O presidente da autarquia, Rôney Nemer, comemora as adequações: ‘O crescimento irregular da urbanização tem provocado a necessidade de garantir espaços seguros para o trânsito da nossa fauna silvestre. Com a expansão urbana invadindo o habitat natural dos animais, iniciativas que protegem seu direito de circulação são fundamentais e sempre bem-vindas’.
Durante a visita local, os servidores verificaram os aspectos da construção em conformidade com os termos estabelecidos nas condicionantes para a implantação das passagens de fauna. Medidas como a das passagens de fauna tem o objetivo de minimizar os impactos dos processos de urbanização auxiliando na conservação da integridade dos ecossistemas proporcionando um deslocamento seguro para a fauna e para os usuários da rodovia, evitando-se a ocorrência de atropelamentos.
“Além das passagens de fauna, o motorista pode contar com placas alusivas informando sobre a travessia de animais silvestres e redutores de velocidade, como quebra molas”, explica a bióloga Marina Motta, da gerência de fauna da autarquia.
Outro ponto a ser destacado são os locais de instalação, que assim como a identificação da necessidade de atuação são fruto do projeto Rodofauna, criado pelo Brasília Ambiental. Nesse projeto os atropelamentos de fauna nas rodovias do entorno da ESECAE foram monitoradas por cinco anos, de 2010 a 2015.
A DF 131 está sendo contemplada com uma passagem de fauna para os mamíferos de maior porte e duas para répteis e anfíbios. As para mamíferos contam com cercas guias que criam obstáculos de acesso à rodovia e guiam os animais até a passagem subterrânea.
Já as de répteis e anfíbios são menores e também instaladas na parte inferior da rodovia proporcionando um ambiente adequado para o deslocamento desses animais. O modelo é pioneiro no Distrito Federal e deve virar referência para as demais rodovias.
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