A Unidade de Educação Ambiental (Educ) do Instituto Brasília Ambiental contabiliza 2024 como um ano de mudanças e de muitas entregas. Um exemplo é o Programa Parque Educador, um dos “carros chefes” da área, que atendeu 4.101 estudantes, 136 escolas, 148 turmas, e contou com 575 inscrições este ano.
O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, salienta que o Parque Educador forma futuros cidadãos com consciência ambiental, e destaca que o Instituto trabalha no sentido de ampliar o programa. “Queremos ampliar a quantidade de escolas para poder levar mais crianças para as nossas Unidades de Conservação e mostrar para elas no dia a da, na prática, o que é preservar o meio ambiente e que importância isso tem”.
O chefe da Educ, Luís Felipe Blanco de Alencar, explica que o Parque Educador tem o objetivo de fortalecer a Educação Ambiental no Distrito Federal (DF), ampliando o espaço educativo das escolas públicas, principalmente daquelas de ensino integral. “O programa atua também integrando a comunidade com os parques, sensibilizando-a quanto à importância da Unidade de Conservação, e fortalecendo o sentimento de pertencimento da população”, ressalta.
Atualmente, o Parque Educador é sediado nos parques ecológicos de Águas Claras, Riacho Fundo, Saburo Onoyama (Taguatinga) e Três Meninas (Samambaia), no Monumento Natural Dom Bosco e na Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), em Planaltina.
Outros projetos da Educ com entregas satisfatórias em 2024 foram o Programas de Educação Ambiental para o Licenciamento (PEAs), Eu Amo o Cerrado e o Fogo Apagou.
Os PEAs visam orientar e direcionar os licenciados ambientais na elaboração e execução dos projetos de Educação Ambiental, requisito obrigatório em processos de licenciamento ambiental que demandem medidas mitigadoras ou compensatórias. O Programa contabilizou, em 2024, 110 processos analisados ao longo do ano.
O Programa Eu Amo Cerrado é uma campanha de divulgação e sensibilização de EA do Brasília Ambiental para a valorização do bioma Cerrado. É voltado para estudantes e público em geral, realçando a biodiversidade catalogada mais presente nas Unidades de Conservação do DF. A campanha distribuiu, este ano, mais de dez mil unidades entre cartazes, folderes e publicações.
O Programa Fogo Apagou é formado por ações de sensibilização, cursos de formação, e distribuição de material impresso sobre a temática dos incêndios florestais. Visa contribuir para a conscientização da população com relação à nocividade de práticas que contribuem para os incêndios florestais como por exemplo, limpar terrenos utilizando fogo, queima de lixo e entulhos, além do fogo, essencialmente, criminoso. Em 2024 o Fogo Apagou realizou cinco blitizes juntamente com o Programa de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (PPCIF) e fez abordagem de 2.500 veículos.
Mas não para por aí. O Centro de Práticas Sustentáveis (CPS), administrado numa parceria do Brasília Ambiental com o Movimento Comunitário Jardim Botânico (MCJB), realizou este ano 1.360 aulas, que somadas a outras ações beneficiaram 8.905 pessoas. Houve ainda uma geração de 392 postos de trabalho.
Avaliação – Na opinião do gestor da área o ano que se finda foi bem positivo. Com relação às expectativas para o próximo ano, ele diz que a área já está em planejamento. “Com o final do ano se aproximando, já estamos nos preparando para o novo ano com a expectativa de manter a qualidade dos programas e projetos existentes, ao mesmo tempo buscando formas de ampliar o número de pessoas e Unidades de Conservação atendidas”, informa.
Luiz Felipe enfatiza ainda que a Educação Ambiental é um investimento de longo prazo, portanto, garantir a continuidade das ações é a melhor forma de garantir os resultados futuros.
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