Saiu publicada no diário oficial desta quarta-feira (12), a instrução normativa nº 5/2025, que aprova o Plano de Manejo do Parque Distrital Recanto das Emas, Unidade de Conservação (UC) de Proteção Integral administrada pelo Instituto Brasília Ambiental. O documento prevê as normas gerais e as zonas de manejo para essa área protegida.
O documento recém-aprovado é uma ferramenta estratégica para a gestão, ao promover o equilíbrio entre conservação da biodiversidade e uso sustentável dos recursos, e foi elaborado no âmbito do projeto Conserva Cerrado, um convênio firmado entre o Brasília Ambiental, a Fundação Banco do Brasil e a Funatura Fundação Pró-Natureza, para a elaboração de planos de manejo, definição de poligonais e criação de novas Unidades de Conservação.
Em setembro de 2024 foi realizada uma oficina participativa com lideranças da comunidade local e instituições do governo para a escrita e validação do propósito e da significância do parque e seu diagnóstico. Com as contribuições dos participantes, a equipe do Brasília Ambiental consolidou o documento e, apresentou a prévia do plano de manejo em reunião pública realizada em 30 de janeiro.
O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destacou a importância da participação popular em todo esse processo. “É com muita alegria que vejo concretizado o plano de manejo do Parque Distrital Recanto das Emas, fruto da contribuição da comunidade local que entendeu que o parque não pertence ao governo, e sim, a toda a população que precisa cuidar e zelar pelo nosso Cerrado”, comemorou Nemer.
Proteção Integral – Os Parques Distritais são uma categoria de Unidades de Conservação de Proteção Integral, de uso mais restrito, que tem como objetivo a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico.
A visitação pública está sujeita às normas e restrições estabelecidas no plano de manejo da unidade, assim como, a pesquisa científica, que depende prévia autorização do órgão responsável pela administração da unidade.
“A conscientização ambiental vai muito além de cuidar do nosso meio ambiente. É refletir sobre a garantia do nosso futuro e das novas gerações. E o GDF acompanha de perto as mudanças climáticas e a necessidade de preservarmos o nosso bioma”, conclui a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão.
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