O Instituto Brasília Ambiental, por meio de sua Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Recursos Hídricos (Sucon), deu início na segunda-feira (16), às atividades de campo para implantação do Sistema de Monitoramento de Biodiversidade e Recursos Naturais na Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), localizada em Planaltina.

De acordo com a superintendente da Sucon, Marcela Versiani, o sistema permitirá que universidades e instituições de pesquisa, que atuam na área ambiental, realizem o monitoramento de longo prazo. “Ele vai gerar dados sobre a qualidade dos recursos naturais protegidos, como por exemplo, monitoramento da qualidade e quantidade de água nos corpos hídricos, estado de conservação das populações locais, entre outras informações que darão suporte à gestão da UC”, explica.

O trabalho de campo iniciado agora se estende até o dia 20, próxima sexta-feira. E será retomado durante uma semana no mês de novembro. Depois de concluída essa fase, o módulo ficará disponível para as universidades e centros de pesquisa.

A implantação do sistema de monitoramento tem o custo total de R$ 60 mil, viabilizada com recursos de compensação ambiental; e conta com o apoio técnico de servidores da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Recursos Genéticos e Biotecnologia (Embrapa Cenargen) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

As águas que brotam na Esecae correm para o Norte do país, formando a bacia do Tocantins-Araguaia, e para o Sul, compondo a Bacia Platina. Com área de cerrado praticamente intacta, a estação abriga fauna ameaçada de extinção, como anta, suçuarana, tamanduá, logo-guará, entre outros animais, sendo de grande importância para a realização de estudos científicos.

Ações nos parques – E dentro das atividades diárias da Sucon, ações em outras Unidades de Conservação também foram incrementadas. Dentre elas, os brigadistas florestais dos Brasília Ambiental deram apoio em uma operação da Superintendência de Fiscalização, Auditoria e Monitoramento Ambiental (Sufam) no Parque Ecológico Enseada Norte. Também com o apoio da brigada e agentes, ocorreu uma limpeza nas margens da coopervia do Parque Ecológico Riacho Fundo.

E ainda a equipe de agentes de Unidades de Conservação do Parque Ecológico do Cortado deu apoio ao trabalho de educação ambiental em uma escola de Taguatinga. O trabalho foi de iniciativa do ICMBio e solicitaram uma integração com agentes do Instituto Brasília Ambiental.