Servidores da Controladoria Geral do Distrito Federal (CGDF) apresentaram na tarde desta terça-feira, 01/04, na sede do Instituto Brasília Ambiental, a metodologia do Programa de Gestão de Riscos do GDF. O público alvo foram os servidores da autarquia que atuam na área de fauna, mais especificamente, junto à gestão do Centro de Reabilitação de Fauna Silvestre (HFAUS).
O encontro, que atendeu à solicitação da área técnica do Instituto e foi organizado pelo chefe da auditoria interna do órgão, Valdinei Pereira Lima, objetivou dar início a uma consultoria sobre gestão de riscos, que visa melhorar a gestão do HFAUS. A metodologia apresentada é baseada na ISO 31.000:2108 da Associação Brasileira de Normas (ABNT).
Na apresentação foram expostos vários conceitos fundamentais para uma boa gestão de riscos, como, por exemplo, o próprio conceito de risco, que, segundo os técnicos da CGDF, é a possibilidade de que eventos venham a ocorrer e afetem o alcance das estratégias e objetivos do projeto, no caso, do funcionamento do Centro de Reabilitação.
Foi ressaltado também que dentro da matriz de risco devem ser apontadas medidas de controle, que são todas as iniciativas que podem ser tomadas para que o risco não aconteça. “Devemos dar um tamanho para cada risco que se levanta a possibilidade de acontecer. Isso ajuda na tomada de decisão da alta gestão, e na elaboração de controles, contribuindo com a parte operacional”, frisou a equipe da CGDF.
Os técnicos também enfatizaram a importância, na elaboração de um programa de gestão de riscos, de, além de definir o objetivo, definir também escopo, contexto e critérios.
Riscos HFAUS – Na sequência da apresentação do Programa de Gestão de Riscos do GDF, o gerente de fauna do Brasília Ambiental, Rodrigo Santos, apresentou o que hoje existe em termos de gestão de risco do HFAUS. No documento foram expostos riscos, como: o não cumprimento das metas de atendimento do Centro de Reabilitação, inadequação dos espaços físicos, interferências políticas na gestão, problemas financeiros e atrasos em pagamentos, equipe insuficiente para atender a demanda, entre outros.
Os servidores Luciano Violati, José Marco e Renan Otávio Roma da CGDF consideraram o trabalho que já vem sendo feito pelos técnicos do Brasília Ambiental muito bom. Apontaram a necessidade de ajustes de conceitos. Orientaram que o ideal é ter uma matriz de risco com foco no acompanhamento – já que a gestão, propriamente dita do HFAUS, é terceirizada-, e outra matriz de risco com foco no funcionamento do Centro.
Na avaliação de Rodrigo Santos a reunião foi muito positiva. “Foi muito bom para ajustarmos o que já temos, trazendo o passado, outras experiências e vendo que precisamos de muito pouco para alcançar o estágio de estarmos aptos, no que se refere à nossa ferramenta de gestão de risco do HFAUS. Agora a ideia é fazermos, ou melhor, adequarmos a matriz de gestão de risco junto com a área técnica da CGDF”, disse o gerente de fauna.
O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destacou o esforço do pessoal do Instituto. “A Gerência de Fauna e a Auditoria Interna estão de parabéns. A iniciativa que tiveram é de grande importância e revela a vontade, a disposição, o compromisso em trabalhar da forma mais adequada possível, dentro dos padrões adotados pelo GDF. Essa troca de experiência é rica e necessária. Quem ganha com isso é a sociedade”, destacou.
A vice-governadora Celina Leão ressaltou que consultas como essa, feita entre as áreas técnicas da CGDF e do Brasília Ambiental, são fundamentais para o alinhamento das políticas de gestão. “Compartilhar o conhecimento e promover o auxílio mútuo entre as diferentes áreas do governo são essenciais para melhorar cada vez mais o atendimento à população, que é o nosso objetivo final. Os servidores estão de parabéns por mais essa importante iniciativa que, certamente, renderá bons frutos para a nossa cidade”, afirma Celina.
Ficou acertado que a Auditoria Interna do Instituto vai formalizar a solicitação da consultoria, que deve ocorrer até que o programa do Instituto se enquadre na metodologia hoje adotada pelo GDF.
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